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Estudo aponta que 62% dos conselheiros de tribunais de contas foram políticos

Atualizado: 23 de jul. de 2019

O estudo foi realizado pela Transparência Brasil que visa um país sem corrupção


Um estudo feito pela Transparência Brasil mostra que 62% dos 238 conselheiros de tribunais de contas alcançaram os cargos depois de exercer mandatos políticos ou posições em governo. 

Ainda de acordo com o relatório, os tribunais são caros, altamente politizados e "desenhados para não funcionar".


Além desses 62%, aproximadamente 15% dos que integram os tribunais são parentes de algum político local - o que coloca em questão sua isenção para atuar como fiscal da administração pública.


De acordo com o texto divulgado pelo Uol neste domingo (27), as exigências previstas na Constituição são frouxas, pois restringem a aspectos formais, como: ter entre 35 e 70 anos de idade e uma década de experiência profissional correlata. Além de questões subjetivas, como "idoneidade moral", "reputação ilibada" e "notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública".


Ainda conforme o relatório, os cargos são cobiçados por políticos em fim de carreira, entre outros pontos, por garantir uma aposentadoria confortável. "Em geral, o salário é de R$ 26.500, além de gratificações, verbas de gabinete uniformemente obscuras, prerrogativa de nomear funcionários comissionados e vitaliciedade no cargo (com aposentadoria compulsória aos 70 anos)", diz o relatório.


Fonte: UOL

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