Observatório Social do Brasil é referência para o Senado
A atuação dos Observatórios Sociais pelo país, a qual vem contribuindo para melhor aplicação dos recursos públicos, foi reconhecida nesta semana pelo Senado Federal.
A iniciativa, que atualmente está presente em 89 cidades brasileiras, aparece ao lado de sites reconhecidos como Contas Abertas e Transparência Brasil. "O fato do Senado ter relacionado o site do OSB como referência para o cidadão buscar informações sobre controle social, sem que o OSB tenha sido formalmente apresentado aos senadores, significa um reconhecimento público do nosso trabalho. Significa que os resultados da Rede OSB já atravessaram fronteiras", resumiu o presidente do OSB, Ater Cristófoli.
A publicação do Senado também indica diversos sites de órgãos de controle, agências reguladoras, assembleias legislativas, câmaras de vereadores, entre outros. Porém, segundo Cristófoli, o trabalho da Rede OSB "tem como diferencial a ação preventiva, antes do recurso sair dos cofres municipais".
O presidente do OSB destacou ainda que apesar dos Observatórios focarem na transparência e controle social dos gastos municipais, a Rede OSB define estratégias para atuação em outros níveis da esfera pública. "A Rede OSB está atenta ao que acontece em nível federal e está estudando propostas que possam prevenir a corrupção em todos os níveis", adianta ele, acrescentando que as ideias serão apresentadas no 6º Encontro Nacional dos Observatórios Sociais, que acontecerá em março de 2015, em Brasília.
Um dos objetivos dos OS é acompanhar a aplicação do dinheiro público, evitando desvios e desperdícios através do monitoramento das compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até a entrega do produto ou serviço. Os Observatórios desenvolvem ainda ações voltadas para cidadania e educação fiscal e estímulo à participação de empresas locais nos certames de cada localidade. Levantamento feito pelo OSB mostra que a Rede de OS já contribuiu para que mais de R$300 milhões fossem economizados nos últimos dois anos pelo país.
Fonte: Observatório Social do Brasil
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